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Um ano (ou um pouco mais) como desenvolvedor Front End
Conheça um pouco sobre como foi meu primeiro ano como Desenvolvedor Front End. Medos, frustrações, desespero, alegria, festas e algumas dicas para se preparar para o mercado de trabalho.
Todo mundo tem uma história legal pra contar sobre como começou na área de Desenvolvimento, seja Web, Mobile, Desktop ou tanto faz. Sempre temos algo interessante para passar para os novos desenvolvedores que estão entrando no mercado e que, as vezes, tem medo de se arriscar, achando que precisam saber de tudo para investir no primeiro trampo.
Conheça um pouco sobre como foi meu primeiro ano como Desenvolvedor Front End. Medos, frustrações, desespero, alegria, festas e algumas dicas para se preparar para o mercado de trabalho.
Eu trabalho a um bom tempo com informática, comecei com manutenção de micros e passei por Analista de Suporte I e II em uma empresa até grandinha, já até treinei equipes na área de Infra. Porém eu sempre quis me tornar um desenvolvedor e soltar a criatividade/criar coisas/automatizar tarefas/acelerar processos.
Minha história como desenvolvedor começou, de fato, a um ano atrás (ou um ano e dois/três meses) quando tive a oportunidade de participar de alguns freelas com uns camaradas que conheci nas redes sociais. Não ganhava dinheiro, pois eramos todos iniciantes e pegávamos os serviços só para aprender mesmo.
Foi assim que eu aprendi mais sobre Git, Trello, conheci um pouquinho de Python <3 e aprendi até a dar preço para as coisas.
Consegui meu primeiro trampo fixo como Desenvolvedor Web em uma agência aqui na cidade onde eu moro, mas ainda nem imaginava o que era Front End. Lá eu fazia desde o Design (sim… Photoshop, UX, UI…), até o HTML e CSS e PHP com MySQL. Lá eu tive a oportunidade de poder implementar muita coisa e por isso eu via muito vídeo de palestras de desenvolvimento web, para não fazer algo errado, e foi assim que eu conheci o mundo Front End. - E também foi lá que eu criei o Pastel.
Começando a me apaixonar pelo Front End
Conheci várias comunidades tanto de Front quanto Back End e comecei a tomar gosto pela coisa, mas me apaixonei por Front quando ouvi falar sobre Acessibilidade, mas não parou por aí, fiquei sabendo que o Front é responsável por grande parte da performance de um site/sistema web e isso só foi me fazendo ficar cada vez mais apaixonado pela área e eu nem imaginava o que estava por vir.
Eu curtia escrever HTML e CSS e fazer de tudo um pouco, mas o que eu gosto mesmo é da parte de lógica da coisa, então estava faltando algo pra eu ficar mais feliz com isso. Foi ai que houve uma explosão de JavaScript pra todo lado nas comunidades, mercado de trabalho, etc… Pronto, achei onde eu iria investir meu tempo.
No Front eu consigo programar e ainda fazer uma coisa que eu gosto muito: Cuidar do usuário (por isso que acho que sou um dos únicos que curtia a área de Suporte) e ainda da imagem da empresa (vai dizer que não acha a empresa fo#@ quando o site gigante carrega super rápido e funciona tudo certinho?).
Então, no começo desse ano recebi a oportunidade de trabalhar em uma grande empresa na área de turismo como Front e lá conheci muita gente MONSTRA em programação e foi ali que eu tomei meu rumo. Com eles aprendi muita coisa e vou carregar alguns conselhos pro resto da vida.
Mas também foi lá que eu conheci o peso da profissão programador.
As vezes bate um desespero…
Durante esse ano eu já pensei em desistir e isso por conta do tanto de coisa que precisava aprender e dos desafios que ainda estavam por vir. - Quem nunca? Quando chegava uma tarefa e eu não sabia nem por onde começar parecia que eu havia estudado tanto a toa. Parecia que eu não sabia nada.
Eu percebi que a falta do inglês e do conhecimento que um mentor poderia me passar (e um probleminha com ansiedade) me fizeram muito mal.
Com o inglês eu poderia ter pego coisas (que eu já deveria saber) em artigos/livros/videos do exterior e um mentor poderia ter me dito por onde ir, o que fazer e se estava ficando bom.
Quando comecei os estudos não tinha foco e por isso aprendi de tudo um pouco, mas não me especializei em nada. - Conhecia de tudo um pouco, mas de nada sabia. Eu estudava, estudava, estudava e achava que não estava aprendendo nada. Acho que você, iniciante também passa por isso, mas calma… Tenho alguns bons conselhos pra você.
Um conselho difícil
Um conselho que dou é: Não desista.
Tenha paciência. Não precisa abraçar o mundo e querer aprender tudo para amanhã. Se fizer isso vai se arrepender.
Agora parte mais demorada
Aprenda inglês, busque seguir as pessoas legais (me segue também se quiser, eu sou legalzinho ;)), procure tirar dúvidas e não tenha medo de buscar ajuda.
Seja cara de pau, o medo só vai te limitar, eu tirei muita dúvida por email com uns caras “tops da comunidade” que escrevem em alguns blogs, aparecem em palestras e blablabla e achava que eles nunca responderiam um noobão começando, mas eles respondem. Achava que os caras são super heróis, mas são apenas pessoas normais. Você pode chegar lá também sabia? Deixe de ser bobo, queime seus idolos.
Se você ainda está estudando, tenha foco, crie um plano de estudos e siga. Se está buscando emprego, não desista, corra atrás e fique de olho nas comunidades. Se você está na área e bateu aquela frustração, calma… O stress pode te fazer muito mal. Procure alternativas para controlar seus pensamentos e emoções e terá super poderes!
Claro que minha história está só começando e muita coisa ainda vai acontecer. Espero poder compartilhar tudo com você que precisa de uma palavrinha.
E você que já trabalha na área ou está começando, como foi o seu começo ou o seu ano na área de Desenvolvimento? Se tiver alguma dica escreva também nos comentários.
E espalhe a palavra.